O último debate dos presidenciáveis antes do primeiro turno das eleições 2018, promovido na noite desta quinta-feira (4/10) pela TV Globo, não contará com um dos candidatos que têm garantido momentos impagáveis em embates do tipo. O representante do Patriotas, Cabo Daciolo, sequer foi convidado para o evento. Participam Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSol), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). Jair Bolsonaro (PSL) também está fora, mas porque foi vetado por seus médicos: ele ainda se recupera após ser esfaqueado, no dia 6. Já a ausência de Daciolo se dará porque, conforme a organizadora informou ao Estadão, o partido do militar “não tem a representatividade mínima necessária” exigida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é de cinco representantes no Congresso Nacional. A notícia é um balde de água fria. O debate da TV Aparecida, que não contou com a presença do político, foi considerado “chatíssimo” pela audiência. Já no último embate, realizado pela Record, o presidenciável foi saudado pelo oponente Henrique Meirelles, que afirmou: a ausência do militar foi sentida no evento anterior. Daciolo terminou o debate da Record profetizando que seria eleito, ainda em 1º turno, com 51% dos votos.
Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, 42, nasceu em Florianópolis (SC), é formado em turismo e fez carreira no Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Em 2011, ficou preso por 16 dias após ser acusado de liderar a greve de bombeiros no seu estado. Está em seu primeiro mandato como deputado federal e foi escolhido de última hora pelo Patriota para ser candidato à Presidência após negativa de Jair Bolsonaro, que foi para o PFL. Antes de se filiar ao Patriota, passou por outras duas legendas...: foi eleito pelo PSOL em 2014; e filiou-se ao PT do B (atual Avante) em 2016, depois de ter sido expulso de seu primeiro partido.
Das reformas à segurança pública, VEJA apresenta propostas dos candidatos que se colocam na disputa pela Presidência da República neste ano
Por Da Redação
access_time11 set 2018, 18h04 - Publicado em 10 set 2018, 19h56
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O candidato à Presidência da República, Cabo Daciolo (Patriota), durante o debate presidencial na TV Bandeirantes - 09/08/2018 (Nelson Almeida/AFP)
Privatizações
Cabo Daciolo é contra a privatização de “estatais estratégicas”. Ele propõe, como alternativa, “a modernização dessas empresas, bem como a melhoria das ferramentas de gestão e o investimento na capacitação dos colaboradores a fim de fortalecê-las a enfrentar a competitividade do mercado”.
Programas sociais
O candidato declarou ser favorável ao Bolsa Família. Além do programa, defende o investimento de 10% do PIB em educação como a prioridade absoluta para promover mudanças sociais.
Previdência Social
Cabo Daciolo discorda que a Previdência Social sofra qualquer tipo de déficit que necessite de emenda. Ele também propõe cobrar as empresas que devem para o sistema de aposentadorias.
Reforma Trabalhista
Como deputado federal, votou contra a proposta aprovada no Congresso Nacional em 2017
Segurança Pública
Ele propõe a reestruturação do sistema penitenciário, com a divisão de presos por gradação de gravidade, para evitar que condenados por delitos mais graves possam arregimentar outros para organizações criminosas. É contra a legalização do porte de armas.
Teto dos gastos públicos
Como deputado federal, votou contra a proposta aprovada no Congresso Nacional em 2016
Política econômica
Ele define o seu projeto para a economia com uma frase: “Governar é baixar juros e impostos”. Promete incentivar a economia brasileira com a valorização das commodities de exportação e a utilização de parte desses recursos para investimentos em ciência e tecnologia.
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O bombeiro militar Cabo Daciolo, candidato à Presidência da República pelo Patriota, já conseguiu um feito inédito nesta campanha. Segundo o Datafolha, divulgado na noite desta terça (2), o presidenciável que tem como bordão “Glória, Deus!” engoliu políticos tradicionais como Alvaro Dias (Podemos) e o bilionário banqueiro Henrique Meirelles (MDB).
O banqueiro Meirelles gastou na campanha R$ 44,2 milhões na parcial divulgada no dia 15 de setembro e a campanha de Alvaro, até essa data, tinha custado R$ 5,5 milhões. Já a campanha de Cabo Daciolo, empatado com ambos nas pesquisas, custou apenas R$ 738 (setecentos e trinta e oito reais). Os dados são o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Assista ao vídeo em que Marcelo Adnet imita Daciolo:
TV Globo transmite último debate antes do 1º turno; relembre os anteriores
Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Marina Silva (Rede) são os 4 candidatos mais competitivos a comparecer ao debateSérgio Lima/Poder360 - Alessandro Dantas/PT no Senado
CAROLINA CARDOSO e CARLOS LINS 04.out.2018 (quinta-feira) - 6h00atualizado: 04.out.2018 (quinta-feira) - 8h29
A TV Globo realiza na noite desta 5ª feira (4.out) o último debate televisionado com candidatos a presidente antes do 1ª turno das eleições. A emissora transmite o encontro ao vivo, às 22h.
Dentre os presidenciáveis, confirmaram presença Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (Psol), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede).
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Jair Bolsonaro, candidato do PSL e atual líder nas pesquisas, não comparecerá ao evento por recomendação médica. Recupera-se do atentado sofrido em ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O militar pretende fazer uma transmissão ao vivo nas redes sociais no mesmo horário do debate.
Cabo Daciolo, do Patriota, também não comparece. A TV Globo considerou que o partido do candidato não tem a representação mínima no Congresso.
Até agora, foram 6 embates organizados por emissoras de TV nas eleições ao Planalto. O Poder360 faz abaixo uma retrospectiva.
9.AGO.2018 – TV BAND
Historicamente, a Band sempre inicia a série de debates. O 1º nestas eleições presidenciais foi marcado por 1 clima morno, com poucos momentos de altercação entre os políticos.
No evento, Cabo Daciolo fez sua 1ª aparição de impacto, quando questionou Ciro Gomes a respeito do “plano Ursal”. O pedetista respondeu não saber do que se tratava. Daciolo retrucou:
“Sabe sim. Estamos falando de 1 plano que chama-se ‘Nova Ordem Mundial’, união de toda a América do Sul, tirando todas as fronteiras, fazendo uma única nação. Pátria grande”. “Poucos ouviram falar disso e vai ser pouco divulgado. Eles sabem do que nós estamos falando”, disse.
Veja abaixo a resposta de Ciro Gomes e a réplica de Cabo Daciolo.
17.AGO.2018 – REDETV!
O 2º debate teve clima mais quente. O presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula –preso, mas ainda candidato do PT ao Planalto– foram alvos de críticas dos candidatos.
O principal embate foi protagonizado por Jair Bolsonaro e Marina Silva. A representante da Rede criticou o posicionamento do militar a respeito da desigualdade salarial entre homens e mulheres. “Quando se é presidente da República, a gente tem que fazer cumprir o artigo 5º da Constituição Federal, que diz que nenhuma mulher deve ser discriminada”, disse.
Bolsonaro respondeu que Marina é uma “evangélica que defende o plebiscito para aborto e para a maconha”. Em sua tréplica, a candidata acusou Bolsonaro de querer “resolver tudo no grito, na violência”.
Veja abaixo a discussão.
9.SET.2018 – TV GAZETA
O debate organizado pela TV Gazeta foi realizado 3 dias após o atentado a faca contra Jair Bolsonaro. Hospitalizado, o candidato deixou de participar dos debates.
A facada foi 1 dos assuntos mais comentados no programa. Candidatos prestaram solidariedade ao militar e repudiaram a violência. Em uma das discussões, Henrique Meirelles disse a Geraldo Alckmin: “enquanto Bolsonaro estava na sala de cirurgia, o seu programa criticava o candidato”.
Cabo Daciolo também não participou. Havia iniciado 1 período de 21 dias de jejum e orações.
20.SET.2018 – TV APARECIDA
O 4º debate, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), marcou a estreia de Fernando Haddad nos programas. O petista travou embates com Henrique Meirelles, Alvaro Dias, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes.
Alvaro chamou Haddad de “porta voz da tragédia, representante do caos, arauto da intolerância”. O candidato do PT respondeu que Dias “fica no seu gabinete no Senado e desconhece a realidade”.
26.SET.2018 – SBT
O encontro organizado pela emissora de Sílvio Santos teve 1 clima mais combativo que os anteriores, com confrontos de maior intensidade entre os presidenciáveis. Bolsonaro, ausente, foi pouco citado.
Guilherme Boulos e Geraldo Alckmin trocaram farpas. Boulos disse que o tucano é “o Sérgio Cabral que não está preso”. “Cadê o dinheiro da merenda?”, perguntou. Alckmin defendeu a qualidade da educação em São Paulo, Estado que governou, e questionou “o nível” de Boulos, em alusão à sua ligação com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.
Haddad e Marina também entraram em confronto direto ao falar do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Marina disse que o PT colocou Michel Temer na posição em que está ao escolhê-lo como vice. “Quem botou o Temer lá foram vocês”, retrucou Haddad. “O Temer traiu a Dilma e não conseguiria chegar à Presidência se não fosse o apoio da oposição. Você participou desse movimento”, disse a Marina.
Assista abaixo à discussão.
30.SET.2018 – RECORD
O penúltimo debate antes do 1º turno foi marcado pela união dos presidenciáveis para criticar Jair Bolsonaro, ainda ausente. Os candidatos elogiaram as manifestações de mulheres contra o militar no fim de semana e exploraram declarações do candidato a vice em sua chapa, o general Hamilton Mourão, e de seu assessor econômico, Paulo Guedes.
Uma das chamadas “tabelinhas” foi entre Ciro e Marina. O tema foi uma frase de Bolsonaro, quando este declarou que não aceitaria 1 resultado das eleições que não fosse a sua própria vitória. Assista no vídeo abaixo.
2º TURNO
Estão previstos 6 debates com a participação dos candidatos ao Planalto classificados para o 2º turno. Eis as datas:
11.out – realizado e transmitido nacionalmente pela TV Bandeirantes;
14.out – realizado e transmitido Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Roraima, Santa Catarina e São Paulo pela TV Gazeta em parceria com o jornal Estado de S. Paulo;
15.out – realizado e transmitido nacionalmente pela Rede TV! em parceria com a revista IstoÉ;
17.out – realizado e transmitido nacionalmente pelo SBT em parceria com o jornal Folha de S. Paulo e o portal UOL;
21.out – realizado e transmitido nacionalmente pela Record;
27.out – realizado e transmitido nacionalmente pela TV Globo.
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RIO — Em mais um vídeo da série "Tutorial de Candidatos", produzida pelo GLOBO, MarceloAdnet encarna o candidato do Patriota à Presidência , Cabo Daicolo . Até a eleição, o humorista imitará os trejeitos e a oratória dos principais postulantes ao Palácio do Planalto e ao governo do estado do Rio.
Com a bíblia na mão e sem poupar nas louvações - Glória a Deus - o humorista faz um retrato divertido do candidato, sem deixar de lado seu sotaque carioca e sua religiosidade. Ele brinca com a teoria sobre a "Ursal", acrônimo para União das Repúblicas Socialistas da América Latina, e chega a mudar o cenário do vídeo.
A proposta é a mesma dos outros episódios: com poucos elementos de figurino e sem maquiagem, o humorista destaca os trejeitos e reproduz alguns dos temas sensíveis aos candidatos.
Antes de Daciolo, Adnet imitou Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT), todos candidatos à Presidência, e Eduardo Paes (DEM) e Romário (Podemos), candidatos ao governo do Rio.
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“Há um perigo iminente acontecendo, uma guerra próxima a estourar”. Quem disse isso não foi Nostradamus, nem nenhum profeta de filme apocalíptico. O autor da frase é o catarinense com sotaque carioca Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, ou, como a nação brasileira o conhece, Cabo Daciolo. O deputado federal, que disputa a eleição presidencial pelo partido Patriotas, proferiu a tal sentença no debate deste domingo (30), exibido pela Record.
Mas que perigo iminente seria esse? Para Daciolo, ele atende pelo nome de Vostok-2018. “A Rússia e a China fazendo uma articulação de guerra contra os Estados Unidos”, disse o candidato. Segundo ele, O PIB (Produto Interno Bruto) global atingiu um limite e que, sem ter para onde crescer, os países em questão estariam articulando um plano para matar milhões.
“Vai aí agora na internet, podem me chamar de louco, mas deem uma olhada no evento Vostok-2018”, continuou Daciolo já no final do debate, o penúltimo antes do primeiro turno. E as pessoas foram mesmo. Houve um pico nas pesquisas do Google sobre o tema na hora do programa. Teria o Cabo voltado dos montes com um novo alerta?
A nova URSAL
Daciolo foi também o responsável por popularizar a já clássica teoria da URSAL, um suposto plano para unir todos os países da América Latina em uma única ditadura comunista.
Ao contrário da utopia socialista, a Vostok-2018 existe de fato. Mas ela se refere, na verdade, a um mega exercício militar realizado pela Rússia entre os dias 11 e 15 de setembro, o maior de sua história. A manobra recebeu esse nome pois, em russo, “vostok” significa leste, região do país onde as ações se concentraram.
Ao todo, mais de 300 mil soldados e 36 mil tanques foram deslocados para o exercício, que serve tanto para preparar a tropa quanto para, simbolicamente, demonstrar força e soberania geopolítica. Todos os três ramos militares russos estiveram envolvidos: Exército, Marinha e Força Aérea.
Pela primeira vez, outros países entraram na “brincadeira”: as Forças Armadas da China e da Mongólia, a convite do presidente da Rússia, Vladmir Putin, também participaram do Vostok-2018. De acordo com o jornal britânico Daily Express, o exercício foi realizado em nove campos de testes e três mares – o Mar do Japão, o Mar de Bering e o Mar de Okhotsk.
Países envolvidos no Vostok-2018 e a localização dos mares em que alguns dos exercícios aconteceram
Países envolvidos no Vostok-2018 e a localização dos mares em que alguns dos exercícios aconteceram (Arte/Superinteressante)
Nada de novo sob o front
Apesar do alerta de Daciolo, exercícios como esse são tão recorrentes quanto os memes criados com o político após sua candidatura. Eles começaram nos anos 70, quando a União Soviética (e a Guerra Fria) ainda existiam.
Em 2017, demonstrações desse tipo também chamaram atenção. Uma parceria entre os exércitos da Rússia e da Bielorússia (que fazia parte da União Soviética), que acontece a cada quatro anos, resultou no evento chamado Zapad-2017. A manobra aconteceu perto de fronteiras da União Europeia, da qual os dois países não fazem parte, e gerou tensões diplomáticas.
Para não deixar o cabo triste, um adendo: a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) está do lado dele. A aliança militar, formada pelos EUA e a Europa ocidental após a Segunda Guerra Mundial, condena tais exercícios. Para a organização, a Rússia, ao fazê-los, reforça a instabilidade global. Só esperamos que o candidato não descubra isso para os próximos debates.
Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos (Florianópolis, 30 de março de 1976), mais conhecido comoCabo Daciolo, é um bombeiro militar e político brasileiro ...
11 de set de 2018 - Cabo Daciolo é contra a privatização de “estatais estratégicas”. Ele propõe, como alternativa, “a modernização dessas empresas, bem como a ...
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